Link envelhece sete anos no meio da aventura para se tornar o lendário 'herói do tempo'
Galeria de Imagens| Plataforma: 3DS| Desenvolvedora: Nintendo e Greezo (remasterização) | Editora: Nintendo | Gênero: RPG| Lançamento: 19/6/2011
Melhor: Exemplo de que pequenos ajustes gráficos clássicos e de jogabilidade tornam clássicos ainda melhores e mais atraentes| Pior: Câmera se atrapalha e não acompanha Link em certos embates importantes, atrapalhando a visão do jogadorÉ engraçado como o tempo passa diante dos nossos olhos e não altera a essência de “The Legend of Zelda: Ocarina of Time”. O jogo já tem 13 anos e mantém aquele frescor de novidade, o que é sempre lembrado pela Nintendo quando a empresa precisa chamar a atenção dos gamers.
A primeira, em 2003, foi para atrair os donos de GameCube, quando lançou Ocarina como parte de uma limitadíssima coletânea de títulos de “Zelda”. Desta vez, a aventura de Link para o Nintendo 64 é o mais novo título do Nintendo 3DS, com a missão de ser o primeiro de lista de arrasa-quarteirões que ajudarão a vender o console.
O jogo não é um simples port. Os gráficos foram remodelados para ficarem mais realistas e a trilha sonora, em parte, foi refeita. O trabalho ficou brilhante e mostra como a indústria evoluiu em apenas uma década. Como bônus, há o modo Master Quest, desbloqueado após o final da aventura, no qual os cenários estão do lado contrário – as imagens foram espelhadas. Mas o extra não é novo. Faz parte da gamecube.
Galeria de Imagens| Plataforma: 3DS| Desenvolvedora: Nintendo e Greezo (remasterização) | Editora: Nintendo | Gênero: RPG| Lançamento: 19/6/2011
O que importa, contudo, é que a história e a jogabilidade originais foram mantidas - inclusive Navi, a irritante fada-guia. É por causa delas que o game é considerado um cult, tornando-se referência para RPGs e de aventura. No universo da Nintendo, Okami e Pokémon são bons exemplos disso.Aproveitando o então potencial gráfico do N64 e o recurso poligonal 3D, o game é repleto de cenários gigantes e abertos. Vale lembrar que nos jogos anteriores da saga, Link era um pequeno sprite que andava para cima e para baixo. O tempo é divido em dia e noite, o que influencia na resolução de missões ou no comportamento dos inimigos.
Outra divisão temporal marcante é o crescimento de Link, que envelhece sete anos no meio da aventura para se tornar o lendário “herói do tempo”, aquele que trará paz ao reino de Hyrule.
Em termos de jogabilidade, Ocarina é um bom misto de dois grandes temas: exploração e resolução de puzzles, que levam ao encontro de objetos sagrados e de personagens importantes para a resolução da trama.
Galeria de Imagens| Plataforma: 3DS| Desenvolvedora: Nintendo e Greezo (remasterização) | Editora: Nintendo | Gênero: RPG| Lançamento: 19/6/2011
Para quem conhece o título original, só vai sentir uma boa diferença em relação ao menu de itens. Com exceção das conversas dos personagens, tudo fica na parte tela sensível ao toque do Nintendo 3DS. Isso facilitou a nossa vida até quando devemos tocar a ocarina: basta usar o touch screen.Outro detalhe que ficou interessante é a visão mais precisa em primeira pessoa de Link ou no uso de armas, como o estilingue. Agora é controlada pelo direcional analógico ou pela movimentação do console (graças aos sensores de movimento). Mas a câmera ainda falha nas batalhas com chefões que são bem ágeis e que gostam de sumir da nossa frente.
Para quem acha “The Legend of Zelda” uma franquia difícil de jogar, a Nintendo criou áreas no game nas quais você assiste a “previsões”, vídeos que revelam os próximos passos da aventura. Confesso que ajuda, mas não estraga a sensação de hardcore ao visitar e revisitar cada canto e conversar com cada pessoa de Hyrule para resolver as dungeons, o que até chega a cansar um pouco, até você derrotar Ganondorf.
Galeria de Imagens| Plataforma: 3DS| Desenvolvedora: Nintendo e Greezo (remasterização) | Editora: Nintendo | Gênero: RPG| Lançamento: 19/6/2011
O efeito de terceira dimensão deixou a aventura mais épica. Mas são essenciais apenas nas CGs, pois durante o jogo em si você vai movimentar o console, o que deixa a visualização desfocada. Ah, não deixe de ver o primeiro encontro de Link com Navi em 3D.“The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D” tem aquele teor viciante no qual você faz de tudo para fechá-lo. E te empolga acompanhar o crescimento de Link na aventura, como descobrir que aquela arma encontrada ou aquela magia apreendida seriam úteis para resolver algo que você deixou para trás. Isso sem contar com as imprevisíveis reviravoltas, que ainda surpreendem, mesmo que já saibamos como tudo termina.
Nota: 9,0
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