sexta-feira, 22 de julho de 2011

FIQUE POR DENTRO

Call of Duty: Modern Warfare 3
A campanha de "Modern Warfare 3" começa praticamente no fim do game anterior, com os Estados Unidos e a Rússia entrando em guerra. Segundo Glen Schofield, cofundador do estúdio Sledghammer, da Activision, as primeiras missões, demonstradas na E3 2011, começam minutos após o fim do capítulo anterior, "Modern Warfare 2".

Os sistemas de jogo continuam os mesmos e os veteranos da série não terão nenhuma surpresa nesse aspecto. A grande mudança está na escala do conflito apresentada no jogo. Se em "Modern Warfare 2" a guerra chegava ao coração dos Estados Unidos, agora ela se alastra pelo mundo, e por isso o game terá mapas em Paris, Londres, África e muito mais.

A narrativa orientada para a ação explosiva que marca a série "Modern Warfare" parece chegar ao seu apogeu no terceiro jogo: aviões de guerra fazem rasantes pelo céu, mísseis caem sobre as cidades e tudo parece acontecer rápido demais, em sequências de ação de tirar o fôlego, como em um passeio de montanha-russa
Sobrevivência

"Modern Warfare 3" traz de volta o modo cooperativo Special Ops, com suporte para dois jogadores online ou em tela dividida. Há uma nova modalidade chamada Survival, em que o objetivo da dupla é sobreviver ao avanço de sucessivas ondas de inimigos. No Survival, você ganha dinheiro com cada oponente abatido e pode usar esse crédito para comprar armas, vantagens como torres de artilharia, apoio aéreo e até uma tropa de fuzileiros para dar suporte. Para incentivar o trabalho em equipe, um jogador pode emprestar dinheiro para o colega na hora de ir às compras.

Nos primeiros níveis do modo Survival os inimigos são simples soldados armados com escopetas, mas conforme a dupla avança o desafio aumenta, com cães, helicópteros e os temíveis Juggernauts, grandalhões blindados e com poder de fogo de um pequeno exército.

A nova modalidade parece um meio termo entre o Special Ops de "Modern Warfare 2" e o estilo arcade do modo zumbi de "Black Ops", e deve agradar quem quer se divertir online mas não está preparado para enfrentar os jogadores dedicados que dominam os mapas do multiplayer competitivo.


Street Fighter III: 3rd Strike Online Edition

"Street Fighter III", sequência do jogo de luta mais popular de todos os tempos, foi lançado originalmente em 1997 e passou despercebido pelos fliperamas, mas se tornou um jogo "cult" no Dreamcast, último console da Sega. Ao longo dos anos, o game recebeu novas versões, culminando em "Street Fighter III: 3rd Strike", de 1999, que trouxe personagens de "Street Fighter II" de volta e refinou ao máximo as mecânicas de jogo.

Agora é a vez das redes online do PlayStation 3 e Xbox 360 receberem o game de luta, com "3rd Strike Online Edition". O jogo traz de volta seus 20 lutadores, entre eles Ryu, Ken, Akuma e Chun Li, um complexo sistema de combos e bloqueios, com o acréscimo de partidas online e canais de vídeo similares aos de "Super Street Fighter IV".

Ao contrário de "Super Street Fighter II Turbo HD Remix", o visual de "3rd Strike Online" não foi redesenhado. O jogo se vale de um filtro gráfico que preserva as animações suaves e o traçado original dos lutadores e cenários, devidamente ajustados para os televisores de alta definição. Há outros filtros disponíveis, inclusive um que simula o gabinete de fliperama original do game, nos moldes de "Final Fight: Double Impact".

A Capcom utiliza o sistema GGPO para oferecer uma experiência idêntica aos fliperamas nas lutas online, já que o sistema de "parring", os bloqueios de "Street Fighter III" exigem uma taxa de quadros perfeita para funcionar, o que costuma ser um problema em partidas via internet. Há um sistema para encontrar partidas e placares para conferir a performance dos jogadores.

Para quem quer aprimorar sua técnica ou exibir sua habilidade para o mundo, os canais de vídeo de "3rd Strike Online" permitem assistir replays das melhores lutas, sozinho ou com os amigos, buscar replays específicos e, claro, gravar replays de suas partidas e compartilhar através do YouTube ao toque de um botão.

Para completar o pacote, "Street Fighter III: 3rd Strike Online Edition" conta com desafios extras - cuja progressão pode ser acompanhada em tempo real em um painel lateral opcional durante o jogo - e várias recompensas desbloqueáveis, como ilustrações e esboços, entre outros mimos para agradar aos fãs da série de pancadaria.
 Hitman Absolution


A maior inspiração nitidamente vem de "Batman: Arkham Asylum". Similar ao Detective Mode do jogo do Homem-Morcego, há uma funcionalidade que faz com que a tela fique escura, enfatizando o herói e seus inimigos. Entretanto, em "Hitman" é possível conhecer até o possível caminho que o inimigo vai fazer, representado por uma espécie de trilho luminoso no chão.

Esse "poder", porém, não pode ser usado a qualquer hora como no jogo da Rocksteady. Aqui ele somente fica acessível após o jogador preencher uma barra de "Stealth", que ganha volume cada vez que o protagonista escapa sem ser visto pelos inimigos. Outras inspirações são alguns movimentos furtivos, como se pendurar em uma plataforma e puxar o inimigo pela perna, e há até um sistema de tiroteio com cobertura à la “Gears of War".

Para a alegria dos fãs, o game não renega as suas raízes e dá ao jogador a liberdade de escolher se quer seguir um caminho mais silencioso ou mais barulhento, atirando para todos os lados. A demonstração também sugere uma grande preocupação dos produtores com os jogadores menos experientes.

Todos os movimentos de ataque são feitos com o mesmo botão, seja atirar, pegar itens, matar os inimigos pelas costas e até usá-los como reféns.A mesma tecla também é útil para interagir com itens do cenário, como pegar um busto para socar a cabeça de um oponente desprevenido ou atingir um lustre gigante para cair no andar de baixo.

No final da demonstração, mais uma surpresa: continuando a sua fuga, o assassino se veste de policial e quase é reconhecido por um dos agentes. Esperto, ele sai do local a caminho do trilho da estação de trem, onde se mistura com um incontável numero de pessoas andando ao mesmo tempo, coroando com chave de ouro a boa impressão deixada pela versão preliminar e aguçando a nossa curiosidade para saber mais novidades dessa nova aparição do careca.


A Square Enix está definitivamente de bem com a vida. Se já não bastasse o excelente trabalho em conjunto com a Crystal Dynamics no recomeço da série "Tomb Raider", agora é a vez de "Hitman Absolution", atualização da clássica série de ação furtiva da IO Interactive, se mostrar igualmente impressionante.

"Hitman: Blood Money" foi o primeiro game da franquia para a atual geração, mas o game lançado em 2006 para Xbox 360 utilizava uma tecnologia gráfica ultrapassada em relação ao poderio do recém-lançado console da Microsoft. "Agora, 'Hitman' conta com uma tecnologia gráfica completamente nova", avisou a companhia.

De fato, o visual do agente nunca foi tão realista. Desde sua careca impecavelmente brilhante até as dobras do paletó, o agente está muito convincente e pode ser confundido com um ator real em certos momentos, graças aos impecáveis efeitos de luz e sombra e aos movimentos capturados pela tecnologia utilizada no filme “Avatar”.

Mais impressionante ainda é a quantidade de detalhes e elementos que interagem com o cenário. Em uma das cenas, o agente entra em um armazém repleto de pombas e é surpreendido por um helicóptero que começa a atirar pela janela. Imediatamente, as assustadas aves voam na direção do protagonista, deixando um incontável número de penas flutuando pelo ar ao mesmo tempo em que ricochetes de balas de metralhadora, estilhaços da janela e pedaços de madeira começam uma chuva de sujeira pelos ares.

Entretanto, somente o visual não basta para um grande jogo se a mecânica não for interessante. Nesse aspecto, "Absolution" se sai ainda melhor, mostrando que está antenado nas mudanças da atual geração de jogos e até aproveitando alguns recursos de sucesso de outros títulos.

PRÉVIAS CONFIRA E COMENTE

Lutadores da saga "Dragon Ball" se aventuram em game para consoles de alta definição.

  1. Dragon Ball Z Ultimate TenkaichiDesenvolvedora: Namco Bandai
  2. Lançamento: 25/10/2011
  3. Distribuidora: Namco Bandai
  4. Suporte: 1-2 jogadores
  5. Gênero: Luta

Game de luta coloca os famosos guerreiros das produtoras Capcom e Namco para brigar.

  1. Street Fighter X TekkenDesenvolvedora: Capcom
  2. Lançamento: 2012
  3. Distribuidora: Capcom
  4. Suporte: 1-2 jogadores, cartão de memória
  5. Gênero: Luta


X-Men: Destiny

Em game com famosos mutantes da Marvel, escolhas do jogador mudam o desenrolar da história.

  1. Desenvolvedora: Silicon Knights
  2. X-Men: DestinyLançamento: 2011
  3. Distribuidora: Activision
  4. Suporte: 1 jogador, cartão de memória
  5. Gênero: Third Person Action

Batman: Arkham City

Batman: Arkham City

Coringa e Homem-Morcego continuam sua guerra em sequência que coloca os piores vilões de Gotham City nas ruas

  1. Desenvolvedora: Rocksteady Studios
  2. Lançamento: 18/10/2011
  3. Distribuidora: Warner Bros. IE
  4. Suporte: Cartão de memória
  5. Gênero: Third Person Action




Shadows of the Damned

Game do criador de "No More Heroes" para consoles de alta definição mistura ação e terror psicológico; videoanálise

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Infinity Ward afirma que Modern Warfare nunca terá modo zumbi

Uma coisa interessante da série Call of Duty, da Activision, além do seu tradicional modo single player em meio à muita guerra e destruição, é o seu modo multiplayer cooperativo, no qual os jogadores precisam enfrentar inúmeras hordas de zumbis e sobreviver o máximo que puder. Tal modo já esteve presente em Call of Duty: World at War e também presente em Call of Duty: Black Ops. Mas e a série Modern Warfare? Terá algo parecido?
Call of Duty: Black Ops e seu modo de zumbis (Foto: Divulgação)Call of Duty: Black Ops e seu modo de zumbis (Foto: Divulgação)
De acordo com o estúdio Infinity Ward, não. Algumas coisas foram feitas com a série na qual eles não concordam tanto, como o modo zumbi existente nesses jogos, produzidos pelo outro estúdio, a Treyarch. Robert Bowling, da Infinity Ward, diz que essas coisas nunca seriam feitas pelo estúdio no qual trabalha
Esses detalhes foram revelados em uma conferência realizada durante um evento sobre Modern Warfare 3, que aconteceu no início da semana. Bowling diz que os dois estúdios possuem visões diferentes da franquia, e isso é uma coisa boa para os jogadores, pois cada estúdio atua com um estilo diferente sobre a série. Portanto, a direção que Call of Duty está seguindo pela Treyarch - apesar de muito boa, segundo Bowling – é diferente do que a Infinity Ward deseja.
Isso acontece pois cada desenvolvedor tem a sua própria personalidade e direção, e além disso, é difícil uma pessoa gostar dos dois estilos ao mesmo tempo, na opinião de Bowling. Isso amplia ainda mais o mercado dessa série, que atualmente é que mais vende na indústria mundial.