sábado, 29 de outubro de 2011

Análise: Battlefield 3


  • Pontos Positivos

  • Gráficos impressionantes

  • Multiplayer arrasador

  • Pontos Negativos

  • Campanha fraca

  • Defeitos de programação

  • Considerações


    "Battlefield 3" honra a série com um modo multiplayer absolutamente sensacional, apresentando todas as marcas registradas da série - como mapas imensos e veículos diversos - e acrescentando à fórmula um empolgante sistema de evolução, missõe cooperativas para duas pessoas e os gráficos maravilhosos do motor gráfico Frostbite 2. Pena que a campanha para uma pessoa seja tão sem graça, curta e cheia de pequenos defeitos.

    Introdução


    A série "Battlefield" nasceu como uma experiência exclusivamente multiplayer, mas neste terceiro episódio canônico a situação mudou: a produtora Electronic Arts e o estúdio DICE acrescentam à fórmula uma campanha para um jogador, buscando bater de frente com a franquia "Call of Duty", que apresenta tanto missões cinematográficas como partidas online extremamente populares.

    A carta na manga é o motor gráfico Frostbite 2, que promete um visual sensacional, com efeitos de luz e partículas extremamente realistas, personagens e cenários detalhados e cenários destrutíveis.

    Pontos Positivos

    • Gráficos impressionantes
    • O carro-chefe de toda a campanha de divulgação de "Battlefield 3" foi o motor gráfico Frostbite 2 e, de fato, ele é tão revolucionário e impressionante quanto a Electronic Arts alardeou. Os efeitos de luz são absurdamente realistas, valendo o mesmo para as recriações de fumaça e partículas suspensas no ar. Tudo isso com texturas detalhadas e bem definidas, taxa de quadros estável e animações convincentes. De maneira geral, tanto para quem acompanha o mundo dos games quanto para aqueles totalmente alheios a esse universo, a sensação que fica é de ver um novo nível de qualidade em gráficos feitos por computador. O bacana é que isso não fica apenas no quesito estético, já que o novo motor gráfico permite criar cenários destrutíveis. Um inimigo teima em se esconder atrás daquele carro, mureta ou árvore? Sem problema, basta sentar o dedo no gatilho e detonar a cobertura. Enfim, são gráficos de última geração que realmente afetam a maneira de se jogar, pois cria insegurança e tensão raramente vistas em games de tiro, já que não é possível ter certeza se o local em que você está é realmente seguro. No PC, é necessário ter uma máquina potente para conseguir rodar o game com todas as opções gráficas no máximo, o que requer um bom investimento. Nos consoles caseiros, a redução de qualidade é bem perceptível, mas isso não significa que o jogo tenha ficado feio. No final das contas, falhas e vantagens de uma plataforma se equiparam às da outra: o PC tem visual melhor, mas exige configuração potente, enquanto os videogames tem gráficos inferiores, mas ganham na praticidade de simplesmente pegar o disco do game e instalar no console.
    • Multiplayer arrasador
    • A franquia nasceu como uma experiência multiplayer e esse continua sendo o aspecto mais brilhante em "Battlefield 3". A fórmula é a mesma: cenários gigantescos, ampla variedade de veículos (incluindo aí os cobiçados caças), classes com equipamentos e habilidades distintas e grande ênfase no trabalho em equipe. "Battlefield 3" dá um passo para frente para a série com seu motor gráfico, que permite um visual impressionante sem perder a performance. Cenários que mudam de acordo com o desenrolar da partida fazem parte da experiência, assim como um elaborado sistema de evolução, que premia não só sua dedicação ao modo multiplayer, mas também às classes específicas, com itens únicos para cada uma. De tão equilibrado e divertido que é o multiplayer online de "Battlefield 3", mesmo quem é ruim de mira acaba encontrando espaço, já que conquistar territórios inimigos, armar e desarmar bombas e dar apoio aos colegas também rende pontos. Para completar com louvor, a opção ainda dispõe de missões cooperativas, que oferecem uma experiência mais simples e descontraída em relação ao multiplayer tradicional e à própria campanha para um jogador. Aqui, até duas pessoas encaram pequenas missões, baseadas em trechos da campanha single player, com objetivos definidos e placares online de pontuação. A ação é rápida e furiosa e trabalhar em conjunto com o colega é fundamental para vencer o computador. Logo no lançamento, os servidores da versão para PC funcionaram perfeitamente, sem qualquer tipo de lag. O mesmo não aconteceu com as versões para consoles, que apresentaram problemas de conexão, às vezes até ficando totalmente fora do ar durante um dia inteiro.

    Pontos Negativos

    • Campanha fraca
    • Tiro pela culatra da Electronic Arts. Provavelmente tranquila com o alto nível de qualidade do modo multiplayer, a empresa tratou de criar altas expectativas para a campanha single player do jogo, uma estreia em episódios numerados, a linhagem principal de "Battlefield 3". Infelizmente, as missões para um jogador não fazem jus a toda essa expectativa, o chamado 'hype'. Alguns dos pontos mais empolgantes da campanha já apareceram há meses nos trailers de divulgação do game o que tira muito da surpresa. Para complicar ainda mais, eles são raros pontos altos em missões longas e insossas, que se arrastam sem grandes emoções, o que tira ainda mais o impacto desses trechos. Como acontece na maioria dos games de tiro em primeira pessoas hoje em dia, a campanha é pontuada por segmentos totalmente roteirizados, ou seja, em que tudo acontece automaticamente e sobra para o jogador apenas a opção de olhar em volta e apertar um botão de ação ou tiro quando lhe é pedido. A fórmula se repete aos montes em "Call of Duty", mas "Battlefield 3" peca por fazer isso em momentos sem grandes significados. Por exemplo, em certa missão seu personagem e os companheiros de esquadrão descem um fosso fazendo rapel e tudo que se pode fazer é apertar o botão de pulo para descer - e só quando o jogo mandar. Pior ainda: as fases em caças, que apresentam um visual estonteante, parecem mais passeios de montanha-russa, já que o movimento da aeronave é todo automático e a única responsabilidade do jogador é mirar e apertar o botão de tiro para lançar mísseis ou rajadas de metralhadora. Caso a história fosse boa, grande parte dos momentos 'automáticos' até poderiam ser perdoados, mas não é o caso. A produtora DICE joga seguro até demais e desenrola uma trama com fuzileiros americanos se envolvendo em muitas confusões no Oriente Médio contra uma turma de terroristas do barulho. Familiar? Até demais. Além de batida, a trama ainda conta com personagens sem carisma e pouco desenvolvidos.
    • Defeitos de programação
    • Nem toda a experiência e competência da DICE e todo o tempo de testes alpha e beta conseguiram sanar "Battlefield 3" de defeitos de programação, os famigerados 'bugs'. Verdade seja dita: o multiplayer online está praticamente livre de defeitos sérios. Ainda é possível ver um ou outro errinho de colisão, por exemplo, mas nada que comprometa demais a experiência. O grande problema está na campanha principal mesmo, que sofre de falhas diversas. Convenhamos, a campanha para um jogador é criada para proporcionar uma experiência intensa, impressionar e jogador com momentos de pura adrenalina e de quebra mostrar os gráficos sensacionais do game - o que em parte justifica a grande quantidade de cenas 'automáticas'. Contudo, toda a magia e imersão se quebra ao ver uma árvore voando, parada em pleno ar como um beija-flor, ou coisas do tipo. Por exemplo, em certa missão eu seguia meus colegas de esquadrão até que eles atravessaram uma porta, como se fossem fantasmas, e me deixaram para trás. Meu personagem não podia abrir a porta, já que o jogo não previa isso, então fiquei esperando alguns segundos até que um dos outros soldados voltou, atravessou a porta novamente e escancarou ela com um chute. Infelizmente, a lista se prolonga. Para fechar o pacote, a aventura é bem curta, mesmo para os padrões atuais de jogos de tiro em primeira pessoa, e em pouco mais de 6 horas pode ser batida mesmo por jogadores pouco experientes no gênero.

    Assista à videoanálise de "F1 2011", game de corrida para PC, PS3 e X360

    Um das modalidades esportivos que voltou a bater cartão no calendário de games em 2011 foi o automobilismo, com "F1 2011", segunda incursão da Codemasters com a categoria em máquinas de alta definição.
    Com gráficos ainda melhores, modo carreira detalhado e variedade de modos de disputa online, o jogo é uma das melhores opções da temporada para quem é fã de corridas.
    Acompanhe logo acima a videoanálise completa do game e aproveite também para deixar seu próprio comentário sobre ele logo no final da notícia

    "Gears of Music" é homenagem à série "Gears of War"; download é gratuito

    A trilha sonora de "Gears of War" é um dos pontos fortes do jogo, e como homenagem ao trabalho dos músicos que criaram as canções do game o compositor Thiago Adamo fez versões próprias de algumas dessas faixas, que estão presentes em "Gears of Music".
    Após uma apresentação no lançamento de "Gears of War 3" no Morumbi Shopping - e na qual os primeiros mil compradores levaram uma cópia física com as canções -, o compositor disponibilizou suas criações gratuitamente neste site, com faixas como "Mad World" (cover de "Tears for Fears"), "The Gears of War" (cover da banda BodyCount) e outras.
    "Espero que as músicas inspirem muitas horas de jogatina e headshots", desejou o compositor das faixas.

    Ponto final
    A série "Gears of War" foi aclamada pela crítica e mostra uma história focada no Esquadrão Delta, um grupo de soldados que recebe a missão de salvar o planeta Sera do exército de Locusts, criaturas horrendas que vêm do subterrâneo.
    Revelado em meado de abril, "Gears of War 3" fecha a trilogia que narra o conflito dos humanos, representados pela trupe de Marcus Fenix, contra os Locusts.
    "Gears of War 3" já está disponível exclusivamente para Xbox 360

    terça-feira, 25 de outubro de 2011

    Craques de "FIFA 12" e "PES 2012"


    Benzema

    Buffon

    Casillas

    Cristiano Ronaldo

    Daniel Alves

    Drogba

    Eto'o

    Fernando Torres

    Diego Forlán

    PH Ganso

    Gerrard

    Iniesta

    Júlio César

    Liedson

    Rooney

    D'Alessandro


    Guiñazú


    Ortigoza


    Neymar

    Montillo


    Fred

    Fabio


    Elano


    Douglas

    Dentinho, Ronaldo e Roberto Carlos estão só em "PES 2012"


    Deco


    Borges e Conca aparecem apenas em "PES 2012"


    Arouca


     
     
     
    Xavi


    Xabi Alonso


    Tevez


    Suarez


    Sneijder


    Sergio Ramos


    Schweinsteiger


    Robinho


    Robben

    Puyol


    Podolski


    Pirlo


    Alexandre Pato


    Özil


    Messi


    Lampard


    Klose

    Ronaldo no Corinthians? Neymar como melhor jogador do Brasil? Veja mais curiosidades de "FIFA" e "PES"

    • Trio do Corinthians: Dentinho, Ronaldo e R. Carlos aparecem apenas em "PES 2012" Trio do Corinthians: Dentinho, Ronaldo e R. Carlos aparecem apenas em "PES 2012"
    A rivalidade da série "FIFA 12" e "Pro Evolution Soccer 2012" é tanta que vai além das análises tradicionais de UOL Jogos. Assim, resolvemos expandir ainda mais o debate e colocar frente a frente as duas séries, para descobrir qual é mais detalhista e fiel ao gosto do boleiro virtual.
    Assim, dividimos em tópicos algumas das questões que mais interessam aos fãs brasileiros. Quais os melhores times do país disponíveis em cada jogo? Quais são os melhores craques? E a seleção brasileira?
    Confira abaixo as respostas para essas e outra questões  e, claro, não deixe de opinar!
    • Reprodu��o
    Craques com modelagem real
    Aqui, compilamos uma série de imagens comparativas para você decidir qual jogo tem os jogadores mais parecidos com as suas contrapartes reais.
    Nesse aspecto, "Pro Evolution Soccer" ganha de goleada, já que seu motor gráfico permite a construção de rostos mais realistas do que os do rival. De qualquer forma, "FIFA 12" ainda tem os seus lampejos realistas, como na impressionante - e feia - cara do alemão Ozil.
    Outro aspecto que "PES 2012" bate "FIFA 12" é a modelagem real dos jogadores que atuam no Brasil. Enquanto no FIFA todos seguem aparências 'parecidas', no jogo da Konami alguns astros até tem as feições muito similares às dos jogadores reais.
    Como ponto negativo de "PES", entretanto, está a desatualização das equipes que jogaram a Libertadores. O Corinthians, por exemplo, só tem como jogadores parecidos o Ronaldo, Roberto Carlos e Dentinho, mas todos já saíram do time. Mesmo caso de Conca (Fluminense), que atua hoje no futebol chinês e Borges, que trocou o Grêmio pelo Santos.
    O melhor jogador do mundo
    O empresário de Neymar, Wagner Ribeiro, diz que a joia santista jamais será considerado o melhor do mundo enquanto não jogar em um grande clube da Europa. Em nossa pesquisa nos dois jogos, chegamos à conclusão de que, ao menos no futebol virtual, o cara tem razão.
    FIFA 12: o grande craque é Messi, com 91 de pontuação geral, um a mais que Cristiano Ronaldo. Já a jóia santista tem 82 pontos, sendo sequer considerado o melhor jogador que atua no Brasil. O craque do Peixe perde para o companheiro de clube, PH Ganso, com 83 e dos rivais Luis Fabiano e Liedson, com 83.

    PES 2012: Geralmente com números maiores que o rival, Messi é considerado um jogador perfeito, obtendo 98 de pontos de atributos gerais, já o português Cristiano Ronaldo ficou com a 2ª colocação, com 97. Já Neymar foi considerado o grande craque em times brasileiros. Sua pontuação geral é 78, sendo menos 'badalado' do que o zagueiro Junior Caiçara, do time português Gil Vicente FC, com 79.

    Escalação do Brasil
    Nesse ponto, tanto "PES" quanto "FIFA" concordam que a melhor escalação para a seleção de Mano Menezes é o 4-3-3.
    Em ambos, inclusive, o treinador coloca a campo os mesmos jogadores, com destaque ao trio ofensivo formado por Neymar, Robinho e Alexandre Pato.

    Melhores times do Brasil

    O Vasco da Gama é o atual líder do Brasileirão, mas e no futebol virtual? Quais seriam as melhores equipes?
    Em ambos os casos, a equipe cruz-maltina não está nada bem. Em "FIFA 12" o time acumula 214 pontos, ficando atrás até de Santos, Flamengo, São Paulo, Palmeiras e até do Atlético Mineiro, que na tabela real do Brasileirão está lutando para não cair.
    Já em "PES 2012", o jogo não está tão mal. Ou melhor, nem está entre os times do jogo, já que nesse ano o atual campeão da Copa do Brasil ficou de fora da Libertadores.
    Licenças oficiais

    Aqui é onde "FIFA 12" leva mais vantagem sobre o rival. Além de contar com mais licenças de campeonatos oficiais, as seleções que não aparecem com uniformes oficiais tiveram seus mantos inspirados na coloração real. Já em "PES 2012" os times ganharam cores esquisitas, como o Brasil jogando de verde.

    Corinthians

    Em "FIFA 12" todos os times estão atualizados. Dessa forma, as últimas contratações de cada time estão presentes, como Luis Fabiano no São Paulo, Adriano no Corinthians, Henrique no Palmeiras e Borges no Santos.
    Já em "Pro Evolution Soccer 2012", os times são baseados na escalação que jogou a Taça Libertadores de 2011, ou seja, times como o Corinthians estão completamente diferentes. No Timão, por exemplo, não há Liedson e Adriano no ataque, mas há Ronaldo e Dentinho.